Conscientização sobre Leishmaniose é foco em Araçatuba
Araçatuba realiza ações educativas para combater a leishmaniose visceral.
Resumo da Notícia
Araçatuba está realizando atividades educativas durante a Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral para conscientizar a população sobre os riscos e medidas preventivas da doença. Ações incluem palestras em escolas e rodas de conversa com agentes de saúde.
Atividades Educativas em Araçatuba para Prevenção da Leishmaniose
A Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba está promovendo uma série de atividades educativas como parte da Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral, que se estende até sexta-feira, 15 de setembro. O objetivo dessas ações é aumentar a conscientização da população sobre os riscos da leishmaniose visceral e as medidas preventivas necessárias para combatê-la.
Palestras e Atividades Educativas
Na segunda-feira, 11 de setembro, uma equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dona Amélia conduziu uma palestra para alunos da escola municipal Mariazinha Sanches de Oliveira Costa. A palestra abordou os riscos associados à leishmaniose visceral e as medidas preventivas que podem ser adotadas para evitar a doença, que afeta tanto humanos quanto animais.
Roda de Conversa
Nesta quarta-feira, 13 de setembro, agentes de combate às endemias participaram de uma roda de conversa no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A discussão, liderada pela médica veterinária Andressa Xavier Frade Gomes, enfatizou a importância da prevenção da leishmaniose. Além disso, orientações estão sendo oferecidas durante as visitas domiciliares, que incluem ações de distribuição de coleiras repelentes para cães em áreas prioritárias e coletas de sangue para diagnóstico na sede do CCZ, localizada no Bairro Paraíso.
Fórum e Simpósio
Profissionais do CCZ e da Vigilância Sanitária participaram do 5º Fórum de Leishmanioses do Estado de São Paulo nesta quarta-feira. O evento contou com uma palestra online do consultor do Grupo Técnico das Leishmanioses do Ministério da Saúde, Lucas Edel Donato. Entre os dias 14 e 16 de setembro, a cidade sediará o 1º Simpósio Paulista de Leishmaniose – SPLeish, organizado pela Funep, em parceria com a Unesp, para compartilhar novas pesquisas e conhecimentos sobre a doença.
Sobre a Leishmaniose Visceral
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica transmitida ao homem pela picada do mosquito-palha infectado. Os sintomas principais incluem febre prolongada, perda de peso, cansaço extremo, aumento do baço e do fígado, e anemia. Segundo a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), duas pessoas foram diagnosticadas com a doença entre janeiro e julho deste ano, sem registro de mortes. O tratamento está disponível gratuitamente na rede municipal de saúde.
Em cães, os sintomas são emagrecimento progressivo, perda de apetite, queda de pelos, feridas na pele, crescimento de unhas, apatia e fraqueza. Até julho deste ano, 192 casos de leishmaniose canina foram confirmados na cidade.
Medidas de Prevenção
A Secretaria de Saúde mantém ações contínuas de prevenção ao mosquito-palha, incluindo manejo ambiental e instruções sobre posse responsável e bem-estar animal. Durante visitas domiciliares, agentes de combate às endemias orientam a população sobre como manter quintais limpos, armazenar lixo orgânico adequadamente e usar coleiras repelentes em cães.
“Além de evitar o acúmulo de matéria orgânica em decomposição nos quintais, os donos de pets precisam exercer a posse responsável, cuidando da saúde dos seus animais e não permitindo que fiquem soltos nas ruas”, afirmou Guilherme Santos, gerente de campo da UVZ.
Estas ações visam não apenas controlar a população do mosquito transmissor, mas também promover a saúde pública e o bem-estar dos animais de estimação.
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