Jovem é encontrada morta em Paranaíba; polícia investiga

Jovem encontrada morta em Paranaíba; polícia investiga

Na tarde de segunda-feira, 24 de outubro, uma jovem de 34 anos foi encontrada morta em sua residência, localizada no bairro Jardim América, em Paranaíba. A descoberta foi feita por uma amiga da vítima, que acionou a Polícia Militar ao deparar-se com a cena.

Circunstâncias do Achado

A amiga, que entrou na residência e encontrou a jovem desfalecida, relatou que a posição do corpo sugeria uma possível morte por suicídio. A jovem estava sentada ao chão e a cena indicava a necessidade de uma investigação mais aprofundada.
Logo após a descoberta, a amiga contatou o irmão da vítima, de 43 anos, que inicialmente pensou se tratar de uma brincadeira. Ao chegar ao local e perceber a gravidade da situação, ele prontamente chamou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.

Intervenções Emergenciais

Assim que os socorristas chegaram, realizaram massagem cardíaca e outras tentativas emergenciais de reanimação antes de encaminhar a jovem para o hospital. No entanto, ao chegar à instituição médica, seu falecimento foi confirmado. O boletim de ocorrência apontou que a vítima apresentava sinais de asfixia, como face e lábios arroxeados, e estava sem pulso quando encontrada.

Possíveis Motivações

Em depoimento à polícia, o irmão da vítima mencionou que ela vinha enfrentando uma sobrecarga de trabalho e estava emocionalmente abalada devido a um relacionamento complicado com um homem atualmente preso no estabelecimento penal de Paranaíba. Ele revelou que o parceiro mantinha contato frequente com a jovem através de ligações feitas de dentro do presídio, acarretando situações de constrangimento e perturbação.

Ação Policial e Investigações

A equipe policial formalizou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil e iniciou as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte da jovem.

Posicionamento da Agepen/MS

A AGEPEN/MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) emitiu um comunicado oficial afirmando que não existem registros de denúncias ou reclamações por parte da vítima sobre ameaças feitas pelo interno. A mulher realizava visitas regulares ao detento sem quaisquer indicativos prévios de conflito, conforme informado pelos setores responsáveis.
A Agepen se comprometeu a acompanhar as investigações das autoridades e a adotar todas as providências cabíveis dentro de sua competência. A agência destacou ainda que está empenhada em coibir o acesso indevido de internos a meios de comunicação externos, investindo continuamente em tecnologia, segurança penitenciária e capacitação dos policiais penais.