Cartunista Jaguar morre aos 93 anos no Rio de Janeiro
Jaguar, ícone do humor gráfico brasileiro, faleceu aos 93 anos devido a complicações de saúde.
Resumo da Notícia
O cartunista Jaguar, ícone do humor gráfico brasileiro, faleceu aos 93 anos no Rio de Janeiro devido a complicações de uma infecção respiratória que evoluiu para problemas renais. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or, onde recebia cuidados paliativos.

Cartunista Jaguar morre aos 93 anos no Rio de Janeiro
O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido popularmente como Jaguar, faleceu na tarde deste domingo, 24 de agosto de 2025, no Rio de Janeiro. Jaguar estava internado no Hospital Copa D’Or devido a uma infecção respiratória que evoluiu para complicações renais. O artista tinha 93 anos.
Internação e Causa da Morte
O Hospital Copa D’Or divulgou uma nota oficial informando sobre o falecimento do cartunista. Segundo a declaração, Jaguar estava sob cuidados paliativos nos últimos dias de sua vida.
O Hospital Copa D’Or informa, com pesar, o falecimento do Sr. Sérgio de Magalhães Jaguaribe, conhecido como Jaguar, aos 93 anos, na tarde deste domingo. O paciente se encontrava internado em razão de uma infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos. O hospital se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda para a cultura brasileira", afirmou a nota.
Carreira e Legado
Jaguar começou sua carreira no ano de 1952 enquanto trabalhava no Banco do Brasil. Seu primeiro desenho foi publicado na coluna de humor Penúltima Hora do jornal Última Hora, no Rio de Janeiro. Ele também contribuiu com charges para a página de humor da revista Manchete. O pseudônimo "Jaguar", que se tornou sua marca registrada, foi sugerido por Borjalo.
Durante o período da ditadura militar no Brasil, Jaguar lançou um de seus personagens mais icônicos, o ratinho Sig, que se tornou o mascote do jornal O Pasquim, do qual foi um dos fundadores. Durante esse período, enfrentou perseguições políticas, incluindo prisão e processos judiciais.
Homenagens
Após a notícia de sua morte, diversos artistas e colegas de profissão prestaram homenagens a Jaguar nas redes sociais. O chargista Arnaldo Angeli Filho destacou:
Dono do traço mais rebelde do cartum brasileiro. Seguimos aqui com sua bênção.
A cartunista Laerte Coutinho, referindo-se a Jaguar como "mestre querido", também expressou seu pesar. O cartunista Allan Sieber lembrou que Jaguar editou seu livro "Assim rasteja a humanidade" quando ele se mudou para o Rio de Janeiro.
O chargista Genildo Ronchi destacou a importância do legado de Jaguar, enquanto Chico Caruso, em entrevista à TV Globo, afirmou que a morte de Jaguar é uma perda irreparável para o humor e para o Brasil.
A trajetória de Jaguar deixa um legado indelével na cultura brasileira, marcando gerações com suas charges e contribuições ao humor gráfico nacional.