Gênero de Animais: Pavão e Hipopótamo Explicados
Descubra os gêneros corretos de pavão e hipopótamo e entenda as regras.
O artigo explica os gêneros corretos dos nomes de animais, destacando que "pavão" no feminino é "pavoa", ao invés de "pavão-fêmea". Ele também aborda regras gramaticais sobre substantivos biformes, que possuem formas distintas para masculino e feminino, como leão/leoa e tigre/tigresa.

Gênero de Animais: Pavão e Hipopótamo Explicados
No estudo do gênero dos substantivos referentes a animais, existem especificidades que podem surpreender. A diferenciação dos gêneros dos nomes de animais muitas vezes segue regras que não são imediatamente óbvias. Neste artigo, abordamos as formas corretas para pavão e hipopótamo, destacando as regras gramaticais que os regem.
Substantivos Biformes
Substantivos biformes são aqueles que apresentam duas formas distintas para indicar o gênero masculino e o feminino. Um exemplo clássico é o pavão, cujo feminino correto é pavoa. Diferentemente do que algumas pessoas pensam, não se utiliza "pavão-fêmea". Em uma frase, essa regra pode ser aplicada assim:
A pavoa tem penas discretas.
Outros exemplos de substantivos biformes incluem:
- Corvo - Corva
- Leão - Leoa
- Tigre - Tigresa
- Pato - Pata
- Lobo - Loba
É importante notar que, em certos casos, ocorre uma mudança completa da palavra quando se passa do masculino para o feminino. Por exemplo:
- Cachorro se torna Cadela
- Cavalo se torna Égua
- Veado se torna Corça ou Cerva
Substantivos Epicenos
Já os substantivos epicenos mantêm um único gênero gramatical para designar tanto machos quanto fêmeas. Nesses casos, o gênero é especificado com o uso das palavras macho ou fêmea. O hipopótamo é um exemplo de substantivo epiceno. A forma correta para o feminino é hipopótamo-fêmea, e não "hipopótama". Em uma frase, pode-se dizer:
O hipopótamo-fêmea está nadando no rio.
Outros exemplos de substantivos epicenos incluem:
- Jacaré-fêmea
- Tatu-fêmea
- Peixe-fêmea
E ainda:
- Urubu-fêmea
- Águia-fêmea
- Gavião-fêmea
- Sabiá-fêmea
Essas regras refletem a riqueza e complexidade da língua portuguesa, especialmente na maneira como descreve o reino animal. Entender a aplicação correta de substantivos biformes e epicenos é essencial para o uso adequado da língua em contextos acadêmicos e cotidianos.


