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Internacional

Navio de guerra dos EUA chega a Trinidad e Tobago

Navio dos EUA chega a Trinidad e Tobago, aumentando pressão sobre Maduro.

Redação26/10/2025 21:5512min

Um navio de guerra dos EUA, o USS Gravely, chegou a Trinidad e Tobago para participar de exercícios militares conjuntos, intensificando a pressão sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro. A presença do navio faz parte das estratégias dos EUA na região.

Navio de guerra dos EUA chega a Trinidad e Tobago

Navio de Guerra dos EUA Chega a Trinidad e Tobago

Um navio de guerra norte-americano, especializado em lançamentos de mísseis, chegou neste domingo, 27 de setembro, a Trinidad e Tobago, um arquipélago próximo à Venezuela. A movimentação faz parte das estratégias dos Estados Unidos para intensificar a pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A informação foi divulgada por jornalistas da Agência France-Presse (AFP).

Detalhes da Chegada

De acordo com as informações disponibilizadas, o navio foi avistado na manhã de domingo ao largo de Port of Spain, capital do arquipélago, que está localizado a aproximadamente 10 quilômetros da costa venezuelana. O navio em questão é o USS Gravely, acompanhado por uma unidade de fuzileiros navais dos EUA. Eles estão no local para participar de exercícios militares conjuntos com o exército de Trinidad e Tobago, conforme anunciado pelo governo do país na quinta-feira, 23 de setembro.

Contexto Geopolítico

A chegada do USS Gravely ocorre em um momento em que os Estados Unidos intensificaram sua presença militar na região do Caribe. Recentemente, Washington enviou sete navios de guerra para o Caribe e um adicional para o Golfo do México. Essas ações fazem parte de uma operação oficial contra o narcotráfico, com foco específico na Venezuela e no governo de Nicolás Maduro. Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o envio de um porta-aviões para reforçar a operação.
Desde o início de setembro, os Estados Unidos têm conduzido ataques aéreos em águas caribenhas, mirando embarcações atribuídas a narcotraficantes. Até o momento, foram realizados dez ataques, resultando em pelo menos 43 mortes, de acordo com números do governo norte-americano compilados pela AFP.

Reações Internacionais

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, respondeu às ações dos EUA, refutando as acusações de envolvimento com o tráfico de drogas. Na sexta-feira, 24 de setembro, Maduro acusou os Estados Unidos de "inventarem uma guerra eterna" e alegou que a verdadeira intenção do país é derrubá-lo para se apoderar das vastas reservas de petróleo da Venezuela.

Posição de Trinidad e Tobago

A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, tem se mostrado uma forte apoiadora do presidente Donald Trump. Desde sua posse, em maio de 2025, Persad-Bissessar adotou um discurso crítico ao governo venezuelano, além de ter uma postura firme contra a imigração e a criminalidade atribuídas a cidadãos venezuelanos em seu país.

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