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Segurança Pública

Delegado tem perna amputada após operação policial no Rio

Delegado perde perna e outros policiais são feridos em operação no Rio.

Redação02/11/2025 12:1713min

Durante uma operação policial no Rio de Janeiro, o delegado Bernardo Leal Annes Dias foi baleado e teve a perna amputada. Outros policiais também ficaram feridos. A comunidade e colegas se mobilizaram para apoiar o delegado, organizando uma campanha de doação de sangue.

Delegado tem perna amputada após operação policial no Rio

Delegado tem perna amputada após operação policial no Rio

Na última terça-feira (28), uma megaoperação policial realizada na zona norte do Rio de Janeiro resultou em graves consequências para as forças de segurança envolvidas. Durante a ação, um delegado foi baleado e teve que passar por uma amputação da perna. A informação foi confirmada em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (31) pelo secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, e o secretário de Segurança, Victor Santos.

Detalhes sobre o Delegado Ferido

O delegado ferido foi identificado como Bernardo Leal Annes Dias. Em solidariedade, colegas e amigos do agente manifestaram apoio através das redes sociais e organizaram uma campanha de doação de sangue para auxiliar em seu tratamento médico. A promotora de Justiça e professora de direito penal, Claudia Barros, expressou seu apoio em uma postagem no Instagram, destacando a importância do trabalho de Bernardo na segurança do Estado.

“Vamos ajudar o Bernardo! Ele foi um dia meu aluno e hoje é delegado de polícia. Lutando por nós, pela segurança do nosso Estado, foi atingido”, escreveu Claudia Barros.

Além disso, o delegado André Neves, diretor do Departamento Geral de Polícia, também demonstrou apoio publicando uma foto ao lado de Bernardo e uma mensagem encorajadora.

Impacto da Operação Contenção

A Operação Contenção, que teve como alvo lideranças do Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, resultou em 121 mortes, entre elas quatro policiais – dois civis e dois militares. Os policiais mortos foram identificados como:

  • Heber Carvalho da Fonseca, sargento do Bope.
  • Cleiton Serafim Gonçalves, sargento do Bope.
  • Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, policial civil.
  • Rodrigo Velloso Cabral, policial civil.

Conforme o coronel Marcelo de Menezes, da Polícia Militar, ao menos 12 agentes ficaram feridos durante a operação. Os criminosos reagiram às incursões com disparos de fuzil e lançamento de granadas através de drones.

Resultado e Repercussão

As autoridades informaram que dos 121 mortos, 117 estavam envolvidos com o crime organizado e tráfico de drogas. A operação culminou em 113 prisões e na apreensão de 91 fuzis. Foi constatado que entre os 99 mortos já identificados, 42 possuíam mandados de prisão pendentes e 78 tinham histórico criminal extenso. Até o momento, 89 corpos foram liberados para suas famílias.
A operação gerou debates sobre as estratégias policiais e a violência envolvida, reforçando a complexidade da segurança pública na região.

Fonte: © Reprodução

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