Flávio Bolsonaro sugere ajuda dos EUA contra tráfico no Rio
Senador Flávio Bolsonaro pede apoio dos EUA no combate ao tráfico na Baía de Guanabara.
O senador Flávio Bolsonaro solicitou ao secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, cooperação no combate ao tráfico de drogas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A proposta foi feita após Hegseth relatar uma ação militar dos EUA contra uma embarcação terrorista no Pacífico.

Flávio Bolsonaro pede apoio dos EUA contra tráfico na Baía de Guanabara
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira, 23 de novembro, para propor ao secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, uma cooperação no combate ao tráfico de drogas na Baía de Guanabara, localizada no Rio de Janeiro.
Contexto da Sugestão
Flávio Bolsonaro, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fez o pedido após compartilhar uma publicação de Pete Hegseth. Nesta publicação, o secretário do governo Trump relatou que o Departamento de Guerra dos EUA havia conduzido um ataque contra uma embarcação relacionada a uma organização terrorista no Pacífico Leste.
Ações dos EUA no Pacífico
Pete Hegseth, em sua publicação na rede social X, afirmou:
Hoje, sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou mais um ataque cinético letal contra uma embarcação operada por uma Organização Terrorista Designada (DTO). Mais uma vez, os terroristas, agora falecidos, estavam envolvidos no narcotráfico no Pacífico Leste.
A publicação era acompanhada por um vídeo que mostrava o momento do referido ataque. Em resposta a essa publicação, Flávio Bolsonaro expressou:
Que inveja. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas?
Operações Anteriores
Este ataque mencionado por Hegseth marcou o oitavo ataque conhecido realizado pelas forças de Operações Especiais dos EUA desde 2 de setembro. A estratégia, sob ordens do presidente Donald Trump, tem sido tratar pessoas a bordo de barcos suspeitos de contrabando de drogas como combatentes inimigos, em vez de suspeitos de crimes.
O governo Trump declarou que esses ataques foram executados em águas internacionais e que os alvos eram membros de cartéis de drogas designados como organizações terroristas pelo Departamento de Estado. No entanto, não foram apresentadas provas ou evidências que respaldassem as alegações sobre as identidades dos passageiros e suas atividades.
Flávio Bolsonaro, ao destacar a ação dos EUA, sugere que uma colaboração semelhante poderia ocorrer no Brasil, especialmente na estratégica região da Baía de Guanabara, para mitigar o tráfico de drogas na área.


