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Lula e Trump se reúnem na Malásia; aliados comemoram

Encontro entre Lula e Trump na Malásia é celebrado por aliados do presidente brasileiro por fortalecer diálogo internacional.

Redação26/10/2025 21:1718min

Lula e Trump se reuniram na Malásia, encontro celebrado por aliados de Lula por fortalecer o diálogo internacional. A reunião destacou Lula como um estadista e pode abrir caminho para um novo acordo comercial entre Brasil e EUA, com foco na proteção de empregos e indústria nacional.

Lula e Trump se reúnem na Malásia; aliados comemoram

Encontro entre Lula e Trump na Malásia gera comemoração entre aliados

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizaram a plataforma X para celebrar a reunião que ocorreu na Malásia entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A estratégia dos governistas foi enfatizar a imagem de Lula como um "estadista" e político de diálogo, destacando sua "postura forte" após um período em que a Casa Branca manteve distância do governo brasileiro.

Reações de líderes políticos

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), comentou que o encontro simboliza a "volta de um Brasil que fala de igual a igual com o mundo". Ele ressaltou que o presidente foi "firme" ao cobrar o fim da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e que Lula se mostrou aberto ao diálogo.

As equipes dos dois governos começam a negociar imediatamente um novo acordo comercial, capaz de proteger os empregos e a indústria nacional. Lula age com pragmatismo e responsabilidade, buscando saídas concretas para revogar as sanções políticas e econômicas sem abrir mão da autodeterminação do Brasil", afirmou Lindbergh.

Lindbergh também mencionou a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sugerindo que o encontro representou um revés para eles.

Dá para imaginar o clima na família Bolsonaro neste domingo, ver o 'ídolo' deles recebendo Lula com respeito, depois de dedicarem anos de bajulação e subserviência, deve ser um golpe duro no orgulho da turma que sonhava com um Brasil colonizado", destacou.

Por sua vez, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que Lula demonstrou ser "um dos maiores estadistas do nosso tempo" e destacou a "postura firme" do presidente.

Independente de quem esteja do outro lado da mesa, o Brasil e o nosso povo sempre estarão em primeiro lugar", enfatizou Wagner.

Comentários de outros líderes

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), sugeriu que Trump ficou encantado com o "carisma" de Lula durante o encontro.

Tem coisa que nem a inteligência artificial consegue prever. Mas aconteceu: Lula e Trump lado a lado. Eu te entendo, Trump, é difícil resistir ao carisma do nosso presidente", comentou Rodrigues.

O presidente nacional do PT, Edinho Silva, reforçou que o Brasil manterá sua relevância no cenário mundial ao "defender respeito e soberania".

O mundo precisa fortalecer os mecanismos do multilateralismo. É em mais diálogo e não em imposições que resolveremos os problemas do planeta", completou Edinho.

Análises de ministros

Na Esplanada, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, publicou sua análise sobre a reunião, descrevendo-a como um "novo olhar" mais pragmático e menos ideológico de Washington para Brasília. Marinho afirmou que Lula saiu vitorioso do encontro e que isso representa uma derrota para Bolsonaro e governadores de direita potenciais candidatos à presidência em 2026.

E ganha, claro, Lula. Mostra-se ao mundo como negociador experiente, capaz de defender o Brasil sem bravata, sem submissão. A velha escola sindical ainda funciona: ouvir, dialogar, arrancar resultados", afirmou Marinho.

O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços (SDIC), Uallace Moreira, elogiou a atuação de Lula e do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin durante a crise tarifária. Ele descreveu a conversa na Malásia como uma "aula de diplomacia e negociação estratégica".

O presidente Lula e o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin desde o início construíram uma estratégia de negociação colocando em primeiro lugar a soberania do Brasil, com a clareza de defender o setor produtivo brasileiro e os empregos", concluiu Moreira.

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