Projeto de Lei Antifacção: mais rigor contra facções
Conheça o Projeto de Lei Antifacção e suas medidas para enfrentar organizações criminosas no Brasil.
O Projeto de Lei Antifacção visa endurecer penas para integrantes de organizações criminosas, classificando crimes de facções como hediondos. Propõe penas de até 30 anos para homicídios e medidas para enfrentar o controle territorial e econômico. Permite infiltração policial para investigações eficazes.

Objetivo do Projeto de Lei Antifacção
O Projeto de Lei Antifacção tem como principal objetivo endurecer as penas para integrantes de organizações criminosas, reforçando o combate ao controle territorial e econômico exercido por facções no Brasil.
Principais Medidas Propostas
- Crimes cometidos por facções passam a ser considerados como hediondos, o que implica em penas mais severas.
- Para homicídios ligados a facções, a pena proposta varia de 12 a 30 anos.
- A atuação violenta para controle de território ou economia poderá resultar em penas de 8 a 15 anos.
- As penas podem ser aumentadas em casos de:
- Conexão com outras organizações criminosas.
- Atuação transnacional.
- Domínio territorial ou prisional.
- Ocorrência de morte ou lesão de agentes de segurança pública.
Investigação e Responsabilização
- O projeto permite a infiltração de policiais e colaboradores para investigações mais eficazes.
- Juízes poderão autorizar o acesso a dados de geolocalização em situações de ameaça.
- Será criado o Banco Nacional de Facções Criminosas para facilitar o mapeamento dessas organizações.
- Está previsto o afastamento de agentes públicos envolvidos com facções criminosas.
- Pessoas condenadas por envolvimento com facções ficarão 14 anos sem poder contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais.
Combate ao Poder Econômico das Facções
- O projeto facilita a apreensão de bens e a intervenção em empresas utilizadas para práticas criminosas.
- Permite o bloqueio de operações financeiras e a suspensão de contratos públicos com empresas ligadas a facções.
Medidas em Presídios
- Está previsto o monitoramento rigoroso de encontros entre membros de facções dentro dos presídios.
- A transferência de presos poderá ocorrer sem autorização judicial em casos de motim ou rebelião.
Cooperação Internacional
- A Polícia Federal será responsável por coordenar ações conjuntas com outros países no combate às facções.
- O setor privado também poderá colaborar na obtenção de provas contra organizações criminosas.
O Projeto de Lei Antifacção representa um esforço significativo para enfrentar o crescente problema das facções criminosas no Brasil, propondo medidas rigorosas para enfraquecer o poder dessas organizações tanto dentro quanto fora dos presídios.


